quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Longe de casa, perto do coração

Você cresce, casa, muda de emprego, de cidade, de país. É cada vez maior o número de pessoas que se afasta do círculo familiar - zona de conforto - em busca de novas oportunidades. Para piorar, a estressante rotina nas grandes metrópoles com seus trânsitos caóticos, excesso de trabalho, falta de tempo e, sobretudo, solidão, faz com que a busca por esse tipo de alimento seja instintiva.

O ato de comer preenche espaços, inclusive os do coração. Mata a saudade e engana a angústia. A atenção deve ser redobrada, porque o que alimenta a alma nem sempre é bom para o corpo. Para ser saudável, a comida da infância, lugar que fica na memória como símbolo de segurança e força depende do passado e da memória gustativa de cada um. Um exemplo fácil: hamburger pode ser comfort food!

A nutricionista Luciana Costa, de São Paulo, recomenda que o consumo do comfort food seja direcionado para alimentos saudáveis, funcionais e naturais, oferecendo bem-estar e qualidade de vida. "Devemos lembrar que o aumento da incidência de doenças coronárias, pressão arterial, obesidade e outras, estão ligadas à má alimentação", explica.

Comfort foods devem ser consumidos com cautela, como qualquer outra comida, para proporcior sensação de bem-estar e não o aparecimento de doenças. Porém, segundo Luciana Costa, há uma vantagem: "O lado excelente desse gênero de comida é a possibilidade de resgatar alimentos naturais e saudáveis que há muito foram esquecidos ou trocados pelos industrializados. Como os sucos naturais, as frutas da "fazenda", bolos que podem ser incrementados com aveia ou uva-passa", explica.

Prestar atenção na alimentação funciona com fonte de autoconhecimento e busca de uma vida melhor e mais equilibrada.

Fonte: http://www.bolsademulher.com/corpo/comfort-food-85417.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário