Você cresce, casa, muda
de emprego, de cidade, de país. É cada vez maior o número de pessoas que se
afasta do círculo familiar - zona de conforto - em busca de novas oportunidades.
Para piorar, a estressante rotina nas grandes metrópoles com seus trânsitos
caóticos, excesso de trabalho, falta de tempo e, sobretudo, solidão, faz com que
a busca por esse tipo de alimento seja instintiva.
O ato de comer preenche espaços, inclusive os do coração. Mata a saudade e
engana a angústia. A atenção deve ser redobrada, porque o que alimenta a alma
nem sempre é bom para o corpo. Para ser saudável, a comida da infância, lugar
que fica na memória como símbolo de segurança e força depende do passado e da
memória gustativa de cada um. Um exemplo fácil: hamburger pode ser comfort
food!
A nutricionista Luciana Costa, de São Paulo, recomenda que o
consumo do comfort food seja direcionado para alimentos saudáveis,
funcionais e naturais, oferecendo bem-estar e qualidade de vida. "Devemos
lembrar que o aumento da incidência de doenças coronárias, pressão arterial,
obesidade e outras, estão ligadas à má alimentação", explica.
Comfort
foods devem ser consumidos com cautela, como qualquer outra comida, para
proporcior sensação de bem-estar e não o aparecimento de doenças. Porém, segundo
Luciana Costa, há uma vantagem: "O lado excelente desse gênero de comida é a
possibilidade de resgatar alimentos naturais e saudáveis que há muito foram
esquecidos ou trocados pelos industrializados. Como os sucos naturais, as frutas
da "fazenda", bolos que podem ser incrementados com aveia ou uva-passa",
explica.
Prestar atenção na alimentação funciona com fonte de
autoconhecimento e busca de uma vida melhor e mais equilibrada.
Fonte: http://www.bolsademulher.com/corpo/comfort-food-85417.html
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